O meu ouvido

20 abril, 2008

Beirut

Beirut é o nome da banda de Zach Condon, nascido em Santa Fe, Novo México. O primeiro lançamento oficial com o nome de Beirut contou com a colaboração de Jeremy Barnes (Neutral Milk Hotel, A Hawk and a Hacksaw) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw); ele combina elementos do Leste Europeu e do folk.
Quando mais novo, Zach Condon já havia lançado alguns álbuns. Ele gravou com o nome The Real People quando tinha 15 anos um albúm chamado The Joys of Losing Wight. Estudou na Santa Fe High School, onde estudou até deixar a escola com 16 anos para viajar pela Europa, onde foi exposto à música balcânica, incluindo Boban Marković Orchestra e Goran Bregović.
Em 2006, o Beirut lançou dois álbuns inspirados pelos Balcãs pela editora Ba Da Bing: Gulag Orkestar e Long Gisland.
Enquanto morava em Brooklyn, Zach Condon gravou também um video de "Scenic World" na fábrica da Sweet'N Low, e tocou em vários lugares em Nova Iorque e Europa.

O segundo álbum, The Flying Club Cup, saiu na internet em 25 de Agosto de 2007 e foi lançado em 9 de outubro de 2007.


Mayra Andrade

Mayra Andrade é uma cantora cabo-verdiana, reconhecida como uma das mais promissoras da música daquele país.
Em 2008 repete o feito de Mariza, ao vencer o prémio BBC Radio 3 World Music na categoria Revelação.Já colobarou, entre outros, com Cesária Évora, Chico Buarque, Caetano Veloso ou Charles Aznavour, Mariza e João Pedro Ruela.
Nascida em Cuba, cresceu entre o Senegal, Angola, Alemanha e ainda Cabo Verde, mas vive em Paris desde 2003, onde em Janeiro de 2004 se apresentou num dos mais consagrados bares de lança,mento de artistas da world music, o Satellit Café.
As primeiras canções que ouve são brasileiras, mas é com uma canção em crioulo que ganha a medalha de ouro nos Jogos da Francofonia, no Canadá, com apenas dezasseis anos. A partir de 2002 inicia apresentações na Praia (Cabo-Verde) e no Mindelo, e logo depois em Lisboa, e finalmente em França, onde passa a habitar. Após participar nos festivais de Verão portugueses, faz a primeira parte de um espectáculo de Cesária Évora e, no Brasil, colabora em duetos com Lenine e Chico Buarque. Em 2005, Charles Aznavour convida-a para o seu novo álbum, num dueto em francês.

07 dezembro, 2007

Madredeus

Os Madredeus são o grupo musical português de maior projeção mundial. A sua música combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea, com destaque para a música popular brasileira.

Os elementos fundadores do grupo foram: Pedro Ayres Magalhães (violão), Rodrigo Leão (teclados), Francisco Ribeiro (violoncelo), Gabriel Gomes (acordeão) e Teresa Salgueiro (voz).
Magalhães e Leão formaram o grupo em 1985, Ribeiro e Gomes juntaram-se a eles em 1986. Na sua busca por uma vocalista, descobriram Teresa Salgueiro numa casa nocturna de Lisboa, quando esta cantava alguns fados numa reunião informal de amigos. Teresa foi convidada para uma audição e aí surgia o grupo, o qual ainda não tinha um nome. A proposta inicial era a de uma oficina criativa, à qual todos os músicos levavam as suas ideias e compunham em conjunto os temas e arranjos. Em 1987, o local de trabalho do grupo, o Teatro Ibérico (antiga igreja do Convento das Xabregas, no bairro lisboeta da Madredeus) serviu de estúdio de gravação para mais de quinze temas reunidos à época em um LP duplo, depois convertido para o formato de CD. Chamaram-no "Os dias da Madredeus" e daí viria o nome do grupo. O carácter inovador do álbum fez com que os Madredeus se tornassem um fenómeno instantâneo de popularidade em Portugal à época.

Em 1990 foi editado o segundo disco dos Madredeus, "Existir", que teve na canção "O Pastor" um grande sucesso. Apesar disso, o grupo era relativamente desconhecido no estrangeiro. Isto mudou quando os Madredeus deram uma série de concertos na Bélgica onde decorria a Europália, uma exposição que no ano de 1991 foi dedicada à cultura portuguesa. Outro fato que contribuiu para que os Madredeus se tornassem conhecidos no estrangeiro foi o uso da canção "O Pastor" num filme publicitário na Grécia, à revelia do grupo. Seguiu-se um disco gravado ao vivo em Lisboa, no qual o grupo interpretava canções dos dois primeiros discos e incluía novos temas, um dos quais "Mudar de Vida" com a participação do guitarrista Carlos Paredes.

Em 1994 a banda lança "O Espírito da Paz", um álbum que consolida o grupo no estrangeiro. O disco alcançou o primeiro lugar das tabelas de Espanha e levou o grupo a uma longa digressão internacional, a qual incluiu o Brasil e alguns países do Extremo Oriente .

Durante as sessões de gravação de "O Espírito da Paz", que decorreram em Inglaterra, os Madredeus gravaram outro disco, que seria editado em 1995.
Wim Wenders, impressionado com a música do grupo, os tinha convidado para musicarem um filme sobre Lisboa, chamado Lisbon Story (no Brasil, "O Céu de Lisboa"; em Portugal, "Viagem a Portugal"), do qual o grupo foi protagonista. A banda sonora deu ao grupo ainda maior projecção internacional.

Em 1995, incorporam-se nos Madredeus os músicos Carlos Maria Trindade, no lugar do teclista Rodrigo Leão, e o violonista José Peixoto. Em 1996, Francisco Ribeiro e Gabriel Gomes deixam o grupo e em 1997, os Madredeus gravaram o primeiro álbum com a actual formação, intitulado "O Paraíso". No mesmo ano ingressa no grupo Fernando Júdice (baixo acústico).

Em 1998, o grupo foi convidado a ser a atracção do concerto de abertura da Expo'98 em Lisboa, ocasião na qual se apresentaram ao lado do tenor espanhol José Carreras. A parceria inusitada renderia outros encontros futuros.

O ano de 2000 marcou o lançamento do álbum "Antologia", com canções de toda a discografia do grupo até então e mais duas canções inéditas: a bossanovista "Oxalá" e "As Brumas do Futuro", tema do filme de estreia da atriz portuguesa Maria de Medeiros como directora, "Capitães de Abril", sobre a Revolução dos Cravos.

Em 2001, o grupo lança "Movimento", o segundo álbum de estúdio com a nova formação, e depois deste alguns álbuns experimentais que causaram acaloradas discussões entre os fãs e críticos: "Electrónico", uma compilação de versões electrónicas das canções de Madredeus feitas por alguns dos músicos eletrónicos mais credenciados da Europa, e "Euforia", um álbum duplo com canções gravadas ao vivo pelo grupo com a "Vlaams Symfonisch Radio-orkest", Orquestra Sinfónica da Rádio Flamenga, da Bélgica.

Em 2004, os Madredeus entraram em estúdio e de lá saíram canções suficientes para dois álbuns: "Um Amor Infinito", dedicado aos fãs de todo o mundo, e "Faluas do Tejo", este último sendo considerado uma homenagem à cidade de Lisboa, terra natal do grupo.

O ano de 2007 foi um ano sabático para o Madredeus. Os seus integrantes desenvolveram projectos paralelos ao trabalho da banda, como Teresa Salgueiro, que lançou nesse ano dois álbuns, ambos produzidos por Pedro Ayres Magalhães, e a dupla José Peixoto e Fernando Júdice, que criaram o grupo Sal, unindo-se à voz de Ana Sofia Varela e a percussão de Vicky.

Os integrantes do Madredeus sempre tiveram liberdade para conduzir projectos paralelos ao grupo: Carlos Maria Trindade, Pedro Ayres Magalhães, José Peixoto e Fernando Júdice actuam frequentemente como produtores musicais. Trindade e Peixoto têm sólidas carreiras como solistas e, mais recentemente, José Peixoto e Fernando Júdice têm trabalhado em projetos conjuntos, como o álbum "Carinhoso", no qual os dois músicos revisitam o repertório do compositor brasileiro Pixinguinha, e o supracitado grupo Sal.

Em 28 de Novembro de 2007, porém, o anúncio da saída de Teresa Salgueiro, Fernando Júdice e José Peixoto apanhou os fãs do grupo de surpresa. Pedro Ayres Magalhães declarou que o futuro do grupo é incerto e que, na opinião dele, torna-se difícil pensar em retorno sem a presença de Teresa Salgueiro, cuja voz se tornou emblemática para os Madredeus.






Aconteça o que acontecer, dum passado recheado de louros e dum legado perpetuado na memória de todos jamais se libertarão.

19 setembro, 2007

Talitha Kum

"Talitha Kum é um projecto jovem e inovador que se estreou em janeiro de 2006 na Casa da Música do Porto, tendo até hoje passado pelos mais variados ambientes , proporcionando momentos mágicos a todos aqueles que vêem a música como forma de libertação espiritual .
Caracterizam-se pela sonoridade acústica e fundamentalmente instrumental , fusionada sobriamente com diversos estilos musicais, onde se salientam principalmente estilos étnicos de diversos pontos do globo. Do cajon flamenco às tablas indianas , da guitarra clássica à viola baixo , este grupo intitula-se como sendo “do mundo”, onde a fusão dos elementos percussivos com as melodias perfeitas fazem com que este projecto seja motivo de grandes viagens para quem disfruta as suas músicas."
Mais sobre Talitha Kum aqui.

28 julho, 2007

Cat Power

Charlyn Marie Marshall ou Chan Marshall é a cantora que está por trás de tudo da banda Cat Power. Nascida em Atlanta, Georgia em 21 de janeiro de 1972, filha de um pianista, desde muito cedo em contato com a música, largou e ensino médio e foi morar em Nova York.
Lá, sob o nome de Cat Power, realizou seu primeiro show num Pub no Brooklin, segundo ela uma apresentação de improvisações, entre 1992/93.Em 1994 abriu alguns shows da cantora Liz Phair e conheceu Steve Shelley (baterista do Sonic Youth) e Tim Foljahn (guitarrista do Two Dollar Guitar), que a encorajaram a gravar os seus dois primeiros álbuns "Dear Sir" (1995) e "Myra Lee" (1996). Ambos foram gravados em Nova York no mesmo dia, em dezembro de 1994.
Em 1996 assina com a gravadora Matador e grava seu terceiro álbum entitulado "What Would the Community Think", lançando o clip do single "Nude as the News".
Após uma turné de 3 meses em 1996, Chan abandona a cena musical para trabalhar como baby-siter em Portland, no Oregon e depois muda-se para uma fazenda em Prosperity na Carolina do Sul com o seu namorado Bill Callahan (Smog). Chan Marshall planeava abandonar a música definitivamente, mas após uma noite de pesadelos surgem as letras que irão compor o álbum "Moon Pix", gravado no Sing Sing Studios em Melbourne na Austrália.
Com elogios da crítica, Cat Power passou a ser reconhecida pela cena do Indie Rock. A cantora americana é convidada a fazer o acompanhamento musical do filme mudo "A Paixão de Joana d´Arc", uma produção francesa de 1928. Nestes shows eram apresentados novos materiais e muitos covers, que deram origem ao álbum "The Covers Record" (2000), uma coletânea de versões tocadas por Chan entre 1998/99. Em 2003, Cat Power volta com canções novas no álbum "You are free", super elogiado e com a participação de músicos como Eddie Vedder e Dave Grohl.
No ano de 2004, ela lança seu primeiro DVD chamado "Speaking for Trees", acompanhado de um CD de áudio. Em 1996, Chan interrompe sua turné pelos EUA e pela Inglaterra por motivos de saúde. Mais tarde a própria cantora revelou ao The New York Times que estava em depressão profunda e com tendências suícidas devido ao uso de substâncias químicas e álcool, que passaram a fazer parte do quotidiano da cantora durante os ininterruptos shows e turnés desde 1998.
Após tratamento psquiátrico no Miami's Mount Sinai Medical Center, Chan Marshall regressa recuperada e lança aquele que é considerado o seu mais bem elaborado álbum "The Greatest" em 2006, com a colaboração de Al Green e do guitarrista Teenie Hodges. Um flerte da musa indie com o soul. Cat Power agora encontra-se nos projectos de gravação de seu novo álbum pré-entitulado "Sun" a ser lançado em 2008.


24 maio, 2007

De-Phazz

De-Phazz é um grupo alemão que faz um pop irónico que brinca com clássicos e clichês da cultura pop, para criar um som impecavelmente bem produzido e agradável, sempre com um toque jazzístico.

Os discos soam familiares, embora sejam trabalhos originais.

Resumiu o jornal espanhol, El País, na sua recente resenha sobre De-Phazz: "cultivan la música de salón, eletrônica y elegante".

De-Phazz recebe diversas influências que flutuam pelo jazz, soul, bossa nova, ritmos latinos, tudo isso bem harmonizado aos efeitos eletrónicos na medida certa. Um som bem sensual, sofisticado, tropical, embalante e empolgante.


20 abril, 2007

O grande...


José Afonso - Era um redondo vocábulo

25 março, 2007

Peace Orchestra



Pólo introspectivo e cerebral da mais prodigiosa aventura musical a sair da Áustria fin de sciècle, Peter Kruder reorienta e aprofunda os argumentos da sua escrita celular, num hibrído ensaio sobre as ansiedades e receios do groove electrónico contemporâneo. Um admirável esforço de diplomacia, jogado em favor de um peculiar conceito de paz e harmonias universais. Racionalidade e libido em carne viva...e tatuada: «We come in peace».

12 março, 2007

Morphine



Morphine Banda formada pelo vocalista e baixista Mark Sandman, o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway. Mark Sandman teve um ataque fulminante do coração durante uma apresentação de sua banda em 1999, na cidade italiana de Palestrina. Morreu aos 46 anos de idade.

Atualmente os restantes membros desta banda formam com a vocalista Laurie Sargent os Twinemen.

01 março, 2007

CocoRosie - Noah's Ark



CocoRosie é um duo americano, formado pelas irmãs Sierra Rose Casady e Bianca Leilani Casady, que toca indie rock, indie eletrónico ou "dream pop".

Sierra nasceu em Fort Dodge, Iowa, e Bianca, cujo apelido é Red Bone Slim, no Havaí. São a terceira e a quarta filhas do espiritualista Timothy Casady e da artista e professora Tina Hunter.
Quando Sierra tinha 5 anos e Bianca 3 seus pais se separaram e cada uma foi criada por um deles. Reencontraram-se em Paris, em 2003, no apartamento em que de Sierra vivia desde 2000.
Inicialmente fizeram um álbum de hip hop sob a alcunha de Word to the Crow, apenas alguns dias antes do primeiro álbum do CocoRosie, La Maison de Mon Rêve.
Em 2004 fizeram vários concertos pelos EUA e Europa, onde tocaram com TV On The Radio, Bright Eyes e Devendra Banhart, entre outros.

Koop - Come to me



"Koop Island" é o terceiro álbum dos suecos Koop, uma dupla formada por Oscar Simonsson e Magnus Zingmark.

Segundo os Koop, inicialmente a ideia era explorar a componente musical, nomeadamente pesquisando e experimentando o «sampler e da junção dos diferentes sons», como aconteceu em "Sons of Koop". No entanto, em "Waltz for Koop", a dupla começou a desenvolver mais a composição das canções.
Defendendo o jazz como base da sua música, os Koop apelidam-na, no entanto, de swingingtrónica.

25 fevereiro, 2007

Jeff Buckley - Grace & New year's prayer




Sem dúvida alguma, Jeff Buckley foi um dos talentos mais peculiares e promissores na década de 90, não cumprindo todas as expectativas em torno de seu trabalho devido unicamente a sua precoce morte. Enquanto Kurt Kobain encabeçava o grunge e a crítica já rotulava o post-rock, Jeff Buckley surge com pretensão somente no nome herdado do pai, Tim Buckley, lenda ofuscada nas décadas de 60 e 70. Mas diferente do pai, Jeff ascendeu em meio a profundas revoluções musicais apenas com sua personalidade impactante e principalmente com sua incrível voz de menos três oitavos e meio, também uma herança de seu pai. Mesmo após sua morte, ao longo dos anos noventa até os dias atuais, Buckley é constantemente relembrado nas listas de “favoritos” de artistas consagrados como Robert Plant, Jimmy Page, Bob Dylan, Patti Smith, Thom Yorke e Björk, somente para citar alguns. A crítica também aponta, de forma quase unânime, seu único álbum, “Grace”, como um dos melhores daquela década e de todos os tempos.
Jeff morreu aos 30 anos de idade. A autópsia não identificou sinais de qualquer droga no corpo de Jeff mas as suspeitas de que tenha cometido suicídio não são descartadas.
Apesar da brevidade de sua carreira, é sempre revelador e instigante encontrar antigos e novos trabalhos de Jeff Buckley. Como Bob Dylan disse: “Jeff Buckley é algo para se descobrir aos poucos e intensamente”.

Nitin Sawhney - Homelands





Nitin Sawhney é um artista anglo-indiano talentoso e multifacetado que se tem distinguido enquanto músico e produtor (tendo já colaborado com nomes como Sinéad O'Connor, Paul McCartney ou Sting).
Nitin salta definitivamente para a ribalta em 1999 com o álbum "Beyond Skin", considerado um dos discos do ano pelas mais prestigiadas publicações da especialidade, no entanto, a sua história começa alguns anos antes.
O cantor estreia-se nos discos em 1993 com o álbum "Spirit of Dance", lançado por uma editora criada por si. Pouco depois, assina contrato com a Outcaste Records e lança, em 1995, "Migration", um disco que aborda, de resto como a generalidade dos discos do músico, a temática da identidade cultural e do sentimento de pertença a uma cultura mesmo estando geograficamente afastado dela, e que lhe vale rasgados elogios por parte da crítica.
Em 1996 Nitin edita o seu terceiro álbum de originais intitulado "Displacing the Priest".
Três anos depois surge o aclamado "Beyond Skin", um trabalho brilhante de fusão de música indiano, o flamenco, a soul, jazz e drum n' bass, acompanhado por letras de cariz social, rematando tudo isto com uma produção sóbria e elegante, que esteve a cargo do próprio.
Após a aclamação por parte da crítica seguiu-se uma extensa tournée que passou pelo prestigiado Royal Albert Hall de Londres, e um pouco por toda a Europa (de Portugal à Dinamarca).
Em 2001 Nitin Sawhney está de volta com "Prophesy", um disco editado agora pela V2, que conta com as colaborações de músicos de vários pontos do atlas como Cheb Mami (Argélia), Natacha Atlas (Inglaterra/Iémen), Trilok Gurtu (Índia) e mesmo um coro de crianças do Soweto (África do Sul). A sonoridade e as letras de "Prophesy" revelam, mais do que nunca, Nitin Sawhney como um artista atento e aberto à música e às diferentes culturas do mundo.

24 fevereiro, 2007

The Killers - Andy, you're a star




The Killers é uma banda norte-americana de rock alternativo e indie rock de Las Vegas, formada em 2002. Brandon Flowers desejou em parte iniciar uma banda após assistir a um show de Oasis em Abril do mesmo ano.

A banda tirou seu nome de um vídeo da banda New Order chamado "Crystal". O nome estava escrito na bateria de uma banda fictícia que aparecia no vídeo.
O primeiro Álbum, Hot Fuss, vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo, e seu novo Álbum, entitulado Sam's Town, com apenas um mês e meio no mercado, já passa dos 2,3 milhões de cópias vendidas.Recentemente a banda recebeu o Prémio de Melhor Banda de Rock, no MTV EMA (European Music Awards).

David Bowie - Ziggy Stardust




O seu verdadeiro nome é David Robert Jones, mas trocou o sobrenome devido ao seu homónimo no então famoso grupo estadunidense The Monkees. No início da carreira, ainda participou em grupos usando seu verdadeiro nome, como Davie Jones and the King Bees (1964) e Davy Jones and The Lower Third (1965), chegando a gravar compactos sem maiores repercussões. Uma das teorias para o nome artístico conta que Bowie foi escolhido por ser o nome da fabricante da faca que se supõe ter cegado seu olho esquerdo ainda na adolescência numa briga com um colega de escola. No entanto, a hipótese mais plausível para a paralisação de sua pupila esquerda é a de que, nessa briga contra George Underwood, ocasionada pela disputa por uma namorada, Underwood teria acertado um soco no olho esquerdo de Bowie.

Começou a carreira solo em 1966, compondo, cantando e tocando. Em 1968, a canção "Space Oddity" ficou entre as cinco primeiras da Inglaterra. Mas o sucesso internacional viria apenas com seu álbum "The Rise and Fall of Ziggy Stardust" no qual foi acompanhado pela sua banda "Spiders From Mars" (Mick Ronson-guitarra; Trevor Bolder-baixo e Woody Woodmansey-bateria). Foi nessa época que começaram suas apresentações exuberantes, com performance, figurino e maquilhagem cuidadíssimos. Conhecido, também, por tudo isso como o "camaleão do Rock".