O meu ouvido

25 fevereiro, 2007

Jeff Buckley - Grace & New year's prayer




Sem dúvida alguma, Jeff Buckley foi um dos talentos mais peculiares e promissores na década de 90, não cumprindo todas as expectativas em torno de seu trabalho devido unicamente a sua precoce morte. Enquanto Kurt Kobain encabeçava o grunge e a crítica já rotulava o post-rock, Jeff Buckley surge com pretensão somente no nome herdado do pai, Tim Buckley, lenda ofuscada nas décadas de 60 e 70. Mas diferente do pai, Jeff ascendeu em meio a profundas revoluções musicais apenas com sua personalidade impactante e principalmente com sua incrível voz de menos três oitavos e meio, também uma herança de seu pai. Mesmo após sua morte, ao longo dos anos noventa até os dias atuais, Buckley é constantemente relembrado nas listas de “favoritos” de artistas consagrados como Robert Plant, Jimmy Page, Bob Dylan, Patti Smith, Thom Yorke e Björk, somente para citar alguns. A crítica também aponta, de forma quase unânime, seu único álbum, “Grace”, como um dos melhores daquela década e de todos os tempos.
Jeff morreu aos 30 anos de idade. A autópsia não identificou sinais de qualquer droga no corpo de Jeff mas as suspeitas de que tenha cometido suicídio não são descartadas.
Apesar da brevidade de sua carreira, é sempre revelador e instigante encontrar antigos e novos trabalhos de Jeff Buckley. Como Bob Dylan disse: “Jeff Buckley é algo para se descobrir aos poucos e intensamente”.

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